Oi Pessoal, tudo certo com vocês ai do outro lado da telinha? Espero que sim!
Em 2020, junto com algumas amigas criei um clube de leitura feminista para ler mais mulheres e dialogar sobre questões sociais e gênero, algo que meu deu um novo olhar e novas perspectivas… e tive essa prática muito enriquecedora. E me fez querer expandir um pouco mais e neste ano através do Instagram conheci um clube de leituras o #clubedajay.
A leitura de setembro, minha segunda participação no clube foi com o livro Americanah, da autora Chimamanda Ngozi Adichie com a editora Companhia das Letras e a tradução da Juliana Romeu, um romance de ficção que se passa entre a Nigéria e os Estados Unidos e conta a história de Ifemulu e Obinze e a trajetória de novas oportunidades em um novo país e autoconhecimento dos personagens.
Chimamanda, mostra a jornada dos personagens do final para o começo, do melhor para o pior e no desenvolvimento do enredo nota-se o quanto a personagem foi capaz para estar onde está hoje, não é uma história linear longe disse reflete os desafios da imigração Africana para os Estados Unidos, posicionamento sobre questões étnicas, raciais e sociais de um modo construtivo e reflexivo.

Nos anos 90, ifemulu é uma jovem que está na faculdade e por causa de greves estudantis decide ir para os Estados Unidos prosseguir nos estudos e morar com sua tia Uju, deixando sua família e seu namorado na terra natal em busca de novas experiências. Mas, nem tudo são rosas observamos seus altos e baixos, incertezas e decisões moldando o seu futuro e uma de suas características principais é saber o momento de retroceder um passo para seguir em frente. Em paralelo temos a história de Obinze e seus conflitos internos e percepção sobre o mundo, suas escolhas .
Americanah é uma história que aborda a família em si, personalidades feministas fortes como suporte para a personagem principal, traçando pontos sobre a cultura de cada país, além de seus aspectos socioeconômicos atuais,
Super recomendo a leitura! Um super beijo e até a próxima.